FUNANÁ (Cabo Verde)
Género de música e dança cabo-verdiana, característico da ilha de Santiago que tradicionalmente animava as festas dos camponeses. É a mais frenética e rápida das danças de pares de Cabo Verde, geralmente acompanhada de uma concertina, onde o ritmo é produzido por esfregar de uma faca numa barra de ferro. Nesta dança o cavalheiro joga sobre o ritmo uma base andante de longos solos compostos por momentos fortes de pausa /exaltação até ao auge ou "djeta", gritos, exibindo a todos a sua virilidade e dotes de grande dançadores.O Funaná é conotada como dança de transe.
(através de www.dancasafricanas.com)
MARRABENTA (Moçambique)
Dança e género musical do sul de Moçambique e, em particular, de Maputo, que surgiu no início da 2.ª metade do século XX. Conhecida internacionalmente, a marrabenta teve origem nos meios urbanos.
Este género surgiu de uma fusão da música europeia com os ritmos tradicionais de Moçambique. Normalmente, era tocada por um cantor masculino, acompanhado por um coro de mulheres, e tocada com instrumentos feitos de materiais improvisados, como latas de óleo, fios de pesca e pedaços de madeira.
A palavra marrabenta vem do verbo "rebentar" ("arrebentar", em vernáculo local), numa provável referência às guitarras baratas cujas cordas rebentavam com facilidade. As letras das canções, frequentemente em dialectos locais, cantavam o amor, a vida quotidiana, a história de Moçambique e faziam também críticas sociais inerentes ao desejo de liberdade do povo moçambicano. Por esta razão, os Portugueses consideravam a marrabenta subversiva e difusora de ideais revolucionários, ordenando, muitas vezes, o encerramento de locais onde esse tipo de música era produzida. Apesar de tudo, a marrabenta animava a capital moçambicana e atraía pessoas até aí devido ao seu ritmo vivo e intenso e às suas melodias arrebatadoras. Para além desse ritmo, refira-se ainda a forma extremamente sensual da dança à qual a marrabenta está também associada. A dança marrabenta, onde participam homens e mulheres, consiste em produzir deslizamentos com os pés, no sentido lateral, e em criar fortes movimentos do corpo, no sentido ântero-posterior.
(através de infopedia.pt)
REBITA (Angola)
É um género de música e dança de salão angolana que demonstra a vaidade dos cavalheiros e o adorno das damas. Dançada em pares em coreografias coordenadas pelo chefe da roda, executam gestos de generosidades gesticulando a leve cidade das suas damas, marcando o compasso do passo da massemba (1). O charme dos cavalheiros e a vaidade das damas são notórios; enquanto dança se vai desenvolvendo no salão as trocas de olhares e os sorrisos entre o par são frequentes. É dançada em marcação de dois tempos, através da melodia da música e o ritmo dos instrumentos.
(através de www.dancasafricanas.com)
SEMBA (Angola)
É uma dança de salão angolana urbana. Dançada a pares, com passadas distintas dos cavalheiros, seguidas pelas damas em passos totalmente largos onde o malabarismo dos cavalheiros conta muito a nível de improvisação. O Semba caracteriza-se como uma dança de passadas. Não é ritual nem guerreira, mas sim dança de divertimento principalmente em festas, dançada ao som do Semba.
(através de http://www.dancasafricanas.com/)
ZOUK (Antilhas)
O zouk é um gênero musical originário das Antilhas. Este género, praticado nas Antilhas francesas (Martinica e Guadalupe), na Guiana Francesa e também em Santa Lúcia, tem forte presença nos P.A.L.O.P. Nos países de expressão francesa ele é cantado, principalmente, em crioulo. Estudos acreditam que a sua base rítmica pode ser oriunda da cultura árabe. Esta mesma base é encontrada em vários países como Espanha e Portugal, no mundo árabe, no continente africano e em praticamente toda a América.
Zouk - que significa festa - é uma dança praticada no Caribe(passada), mais frequentemente nas ilhas de Guadalupe, Martinica e San Francisco. Assim como o merengue o zouk é dançado trocando-se o peso basicamente na cabeça dos tempos musicais (o que muitos professores de dança chamam simplesmente de tempo).
A dança zouk do Caribe(passada) está em muitos lugares como França, Inglaterra, São Tomé e Príncipe...O Zouk também foi uma influência muito forte em outros estilos como o Ragga jamaicano, o Kuduru angolano, o Funaná de Cabo-Verde, etc.
(através de www.pt.wikipedia.org)
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